De maneira geral, avaliamos os serviços da Elisângela de forma positiva. Qualidade e profissionalismo, não podemos criticar, alguns elogios são merecidos, porém, gostaria de registrar uma crítica construtiva no que se refere ao tratamento, pontuado acima no quesito flexibilidade. Na primeira reunião no local do evento (já tínhamos nos encontrado antes na floricultura e formatado uma primeira proposta), levei duas amigas comigo, uma que me deu de presente seus serviços de cerimonial, pois ela além de ser RP possuía bastante experiência em eventos e outra que era minha melhor amiga e uma das madrinhas, pessoas que sabiam das minhas expectativas, e iriam me ajudar a fazer as escolhas.
Nesse momento informei à Elisângela que alguns ajustes na proposta inicial seriam necessários, pois estando no local e com pessoas que sabiam das minhas expectativas, cheguei à conclusão que gostaria de fazer algumas revisões e também provas, para ter certeza de minhas escolhas.
A reação da Elisângela me surpreendeu. Bem diferente das ações anteriores, ficou evidente que ela desaprovou nossa condução e a maneira de dizer isso não foi das melhores, me senti incomodado, acredito que faltou um pouco de "tato" na maneira de dizer. Confesso que fui uma noiva que mudou algumas vezes de ideia, mas em consequência de um orçamento super enxuto. Como possuía expectativas grandes, para poder conciliar as duas coisas (expectativa e orçamento), tivemos que simular diversos cenários.
Outras três situações que me marcaram e preferiria não ter passado foi referente aos arranjos, ao buquê e ao recolhimento dos materiais. Quando fui dar um retorno da prova do arranjo que ela havia feito, elogiei, dizendo que no dia queria exatamente igual que tinha ficado perfeito (uma maneira de dizer que tinha aprovado). Aí ela disse, de uma maneira pouco gentil: "Isso não posso garantir, é um trabalho artesanal". O tom utilizado pela segunda vez me fez sentir "de orelha puxada", em um dos momento mais sensíveis da minha vida, tive que respirar fundo novamente.
A situação do buquê acredito ser a pior de todas. Na hora de definir o buquê, ao mostrar para ela a foto de como eu iria querer, ela me olhou e disse: "Isso? Rosa e pink? Vindo de você esperava algo diferente, pedras, brilhos, etc.". A vontade que tive na hora foi de cancelar o contrato e chorar, mas já havia pago boa parte do contrato e estávamos nas vésperas do casamento, respirei fundo, engoli o choro e continuamos o assunto.
O que descrevi aqui nos últimos dois parágrafos se resume na maneira de conduzir as situações, no "tato", requisitos que também considero muito importantes.
E para concluir. Estou na pista de dança, por volta das 4:30 h. A pesar de estarmos nos aproximando de encerrar, ainda tinham alguns convidados dançando, eu olho em direção ao DJ e lá estava a Elisangela, fiquei pensando: "O que ela faz aqui?". Continuei dançando, mas imaginei que estava esperando acabar a festa para recolher os materiais. Passado mais alguns minutos, talvez 20 ou meia hora, encerramos a pista e alguns convidados encontravam-se no local se despedindo da gente. Os materiais começaram a ser recolhidos. Não gostei desse momento também, pois ao vê-la lá no meio da festa aguardando, me senti pressionada à encerrar o evento e o fato de não aguardar os convidados se retirarem de completo para recolher os materiais também achei pouco elegante.
Enfim, espero contribuir tanto para o crescimento da Elisângela quanto na decisão das próximas noivinhas. Eu fiquei muito feliz com meu casamento, faria tudo novamente, mas com algumas mudanças para que de 95% de felicidade fosse 100%.