O casamento de Thiago e Milla em Barra Mansa, Rio de Janeiro
De noite Verão Preto
T&M
19 Mar, 2016A crônica do seu casamento
O Dia começou cedo... planejei cada momento, deveria ser exatamente assim... acordando às 6 pra lavar o carro, tomar um café reforçado, passar na casa da minha noiva pra levar ela e todos os aparatos até o local que ela iria se aprontar, no momento que fosse 10 horas eu passaria na Igreja para ver como estaria ficando, floricultura para pegar as pétalas de rosas e os raminhos de lapela e enfim meio dia em casa para almoçar e dormir um pouco! Só que não ... meu sobrinho passou mal, minha mãe teve que sair, parentes chegaram em casa quando eu estava terminando de lavar o carro, tive que recebê-los... já eram onze da manhã quando saí correndo de casa para ir até a casa da minha noiva para levá-la ao local que iria se arrumar... já passava do meio dia e ainda estava a caminho de casa. Quando pensei em relaxar, percebi que não tinha passado na floricultura para pegar as pétalas. Não sabia se almoçava e saía ou corria na floricultura e depois sim almoçava... mas e a fome que era enorme?!
Almocei e saí, nesse momento já estava suado, cansado e morto! Pensando que nem teria como descansar, quando minha noiva liga dizendo que o tão esperado financiamento de nossa casa tinha sido aprovado, desabei, fiquei emocionado, e tinha mais motivos ainda para ficar feliz com tudo que estava acontecendo. Fui até a floricultura, e passei na igreja para ver como estava (estavam terminando de ornamentar). Quando cheguei em casa já era quase duas da tarde... relaxei um pouco até às 15:30h e fui me arrumar... uma prima ainda teve a ideia de além das pétalas, jogar arroz também... e fui ajudar a arrumar tudo que eu teria que levar... tá bom! . Tomei banho e me arrumei... pensei que estava tudo certo, quando de repente, o botão da camisa não fecha... não era a camisa que eu experimentei na loja, trocaram quando eu fui pegar... sacanagem comigo, né?! Daí minha mãe deu um jeitinho e parti para a igreja. Cheguei lá às 17h, dei uma ensaiadinha com o músico a minha parte que eu iria tocar gaita pra minha noiva, e naquela hora veio um frio na barriga onde pensei em desistir de tocar... fui encorajado por ele e por sua esposa que também cantaria no dia... começa o casamento, tudo perfeito, todos chegaram na hora, ou melhor antes da hora, até a noiva chegou antes das 18...
Continuar lendo »enquanto eu recebia os convidados e posava para fotos com amigos e padrinhos, a noiva impaciente, dentro do carro ligava pro meu celular querendo me apressar... eu cheguei a dizer... se não demorar uns minutos a mais vai não vai ter graça! Deu-se então o início da Cerimônia, simples, emocionante, linda! Lágrimas caiam do rosto de padrinhos, madrinhas e convidados, as músicas tocadas e cantadas não poderiam ser outras. Então o momento que a noiva, minha noiva, quase esposa, linda, maravilhosa surgil na porta da igreja, o coração disparou, e soltei um "Ah Meu Deus"... começou a Marcha Nupcial e caminhando se aproxima de mim até que termina a canção clichê de entrada, ela para e imediatamente inicia-se uma outra música no violão, e eu saquei minha harmônica diatônica do bolso, e toquei uma curta introdução de cerca de um minuto, soltando minha voz trêmula ao cantar a primeira estrofe da canção especialmente feito para o momento em que vou de encontro a ela. Termino minha parte do feito de entrada e entrego o restante da música para os músicos... seguiu-se a Cerimônia. Foi singelo e perfeito, do jeito que sonhávamos a tempos.
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