O casamento de Samuel e Agatha em Goiânia, Goiás
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07 Abr, 2018A crônica do seu casamento
Eu sou muito ansiosa, sempre tento me manter equilibrada e por isso algumas pessoas ao meu lado chegam a me titular como “calma”, mas por dentro eu sou um furacão. Por isso, desde o início dos preparativos do casamento, que durou 11 meses, eu tratei meu casamento como um evento que eu estou promovendo. Isso me ajuda a desligar da pressão de que era o meu casamento. Eu precisava estar com tudo pronto e lindo até o dia 7 de abril para que o evento que eu estava organizando saísse lindo, era só isso que eu pensava. Talvez por isso, a noite do dia 6 de abril foi um pouco difícil do sono vir, mas não tão difícil como muitas noivas falam. E enfim o dia 7 de abril chegou. Amanheceu como um sábado qualquer, ceu limpo e o mundo girava em perfeita ordem. Minha casa estava cheia de visitas, algumas tias e primas foram dormir lá para irmos juntas ao salão, e eu amei isso.
Acordei, tomei um café da manhã sentada na mesa com todo mundo e exceto pelo nervoso das pessoas a minha volta era um dia normal. Fui ao supermercado comprar alguns detalhes para a viagem, cadeados para as malas, passei no banco para fazer duas últimas transferências e voltei pra casa. Banhei e lá vamos nós para o salão.
Continuar lendo »Dois carros cheios de mulher, as 10 horas no salão. Erámos 9 mulheres (damas adultas e madrinhas) e a noiva, casamento marcado para as 15, para começar no máximo às 16 horas, e era para eu chegar às 11 e as madrinhas com horários próprios, mas eu fiz todo mundo chegar junto e às 10 horas comigo. Foi a melhor decisão do dia.
Foi um dia divertido no salão, com minha família e amigas, mas às 14:30 algo deu muito errado: a cabelereira errou o penteado! Ela fez o que ela queria, não o que eu queria, como eram parecidos só fomos perceber em certa altura do penteado, ela desfez metade dele, refez, mas não deu certo e tive que fazer a seguinte escolha: vamos desmanchar e fazer de novo.
Ao contrário do que pensei, consegui manter a calma e o bom-humor, era meu dia e tinha certeza que Deus iria abençoar todos os detalhes, era só uma questão de respirar e ter calma. Cabelereira com cara feia pra mim, totalmente sem paciência e eu me mantendo plena. Entramos no carro as 15:30 com a recomendação da cerimonial de: venham com calma, aqui está caindo o ceú. O céu, que estava aberto, fechou e choveu como nunca se choveu em 7 de abril. Coração apertado e a irmã no carro ajudou a deixar o momento mais leve com fotos e piadas. Chegamos no local, começou a chover de novo e tivemos que esperar mais. A chuva passou e era hora da irmã descer do carro, aí não deu para segurar sozinha e o choro veio mesmo. Aquele choro que a gente tenta colocar de novo pra não botar pra dentro, mas não consegue. Ai foi o momento que eu percebi: eu tô nervosa, é o meu casamento, não dá pra disfarçar mais eu estou muito nervosa.
O modo como o motorista parou o carro me permitia ver a cerimonia, a música começou e o nervosismo começou a ficar mais fácil de controlar. O noivo tava lindo, a decoração incrivelmente colorida. Ah, que visão maravilhosa. Chegou minha hora de entrar e a chuva resolveu aparecer de novo, pronto a entrada linda, caminhando pelo enorme gramado verde até o altar foi pro água abaixo. Mas nào seria menos lindo, não no que dependesse de mim, era o meu dia. Desci do carro bem devagar para que todos vissem que eu estava de all star. Fiquei de pé, de braços com meu pai na entrada da passarela durante toda marcha nupcial e trompetes, não era o que tinha planejado, mas quando vi todos aqueles celulares virados para mim pensei: vamos aproveitar esse tempo para deixar que vejam e reparem bem como estou linda. Aproveitem, convidados. Rsrsrsrs Aproveitei para tentar ver a cara do noivo, ela sempre diz muito e meu Deus ele estava vermelho, já em prantos. E ele estava lindo, lindo mesmo. Minha música começou, primeiro passo e o buquê não queria parar no lugar, olhei pro meu braço e ele tremia. Já era controle, já era a Ágatha calma, eu era só emoção. Na hora do beijo na testa meu pai tenta sussurrar um “Deus te abençoe” e começa a chorar, pronto, a vontade era chorar que nem criança quando deixa o pico cair no chão. Vi o noivo e a minha única preocupação era: não esquece de compartimentar o noivo. A única coisa que saiu foi: Oi! Rs Pronto, cerimonia começou, tudo aconteceu como o programado com um diferencial: na velocidade da luz.
Os votos foram lindos, tudo foi lindo e passou muito rápido. Acho que essa foi a parte mais emocionante para mim. Depois vamos a festa e fotos. Tirar aquele tanto de foto foi de fato um saco! O noivo vai passar a gravata, comer, mas todos ficam querendo tirar foto com a noiva, e muito gostoso, mas é cansativo. Só lembrei de comer porque minhas tias me lembravam de fazer isso de 30 em 30 minutos. E não diga: não estou com fome, porque a gente fica com fome, só não sente. Realmente passa muito rápido, realmente você aproveita muito pouco. Se voltasse no tempo eu só mudaria a cabeleleira, a gente paga muito caro nesse sonho de casamento é inaceitável que um detalhe seja prejudicado pela falta de profissionalismo ou má vontade de alguém. Mas acho que não teve sábado mais lindo que 7 de abril de 2018. Foi tudo um sonho e eu adoraria vive-lo novamente. A Deus todo hora e gratidão, porque sem Ele nada disso teria sido possível em tão maravilhosamente lindo.
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