O casamento de João e Natacha em Manaus, Amazonas
Elegantes Verão Dourado 2 fornecedores
J&N
30 Abr, 2016A crônica do seu casamento
O dia do meu casamento foi muito especial, além de ansiosamente esperado por todos, já que fomos os primeiros filhos das duas famílias a se casar. Eu, filha do meio, e ele, o primogênito. Eu de Manaus, ele de Belém. Por isso, o casamento já começou uma semana antes, pois a família toda do João veio de Belém para Manaus, alguns se hospedaram da casa dos pais dele, outros ficaram em hotéis espalhados pela cidade. Resumindo, uma pequena bagunça, e nós na correria entre arrumar os últimos detalhes e os convidados de fora.
Chegado o dia do casamento, já estavamos com nosso itinerário todo pronto: eu fui cuidar de me embelezar, ele de todo o resto. Arrumei minha mala com sapato, joias, perfume, roupa intima, meus votos (que só consegui terminar na madrugada anterior) e uma marmitinha pra não ficar com fome no salão. Chegando lá, fui fazer as unhas, tomar banho e relaxar um pouco. Enquanto isso, o João estava cortando o cabelo e fazendo a barba com os homens da família dele (nós estavamos nos falando toda hora por mensagens ou ligações).
Continuar lendo »Depois de algumas horas, eu bem, lá relaxando (tentando pelo menos) e me chega um buquê de rosas do João, ai todo o meu esforço de relaxar vai por água abaixo, começo a chorar quando leio o cartão que ele escreveu. Mas minhas emoções e nervosismo logo são substituÍdas por alegria quando vejo minhas madrinhas, cunhadas, tias e sogra chegando no salão para se arrumarem lá comigo, adorei passar o dia ao lada delas (recomendo muito, é um momento que todas estão ali pra lhe passar suas experiências, e de quebra, ainda ouve umas fofocas básicas).
As horas vão passando e você vai vendo cada uma de suas madrinhas, amigas, tias, cunhada e sogra ficando pronta e indo embora, ai é que o coração começa a bater mais forte e você começa lembrar de todo o caminho que você e seu noivo passaram pra chegar até esse dia. Pois bem, lá estou eu concentrada, lembrando se não estou esquecendo de nada, ai o telefone toca, era o João dizendo pra eu esperar um pouco mais no salão porque ele havia esquecido as alianças em casa, mas estava indo buscar naquela hora (faltava meia hora para começar a missa!). Meu nervosismo triplicou, foram 10 minutos de agonia (sim, ele foi e voltou em 10 minutos). Para minha felicidade conseguimos realizar a cerimônia sem muito atraso, somente o previsto pela cerimonialista, que por sinal foi um caso a parte, ela e sua equipe não deixaram faltar nadinha (nem cola para cílios, que uma tia me relatou depois).
Voltando a história, cheguei na igreja Nossa Senhora de Nazaré, minhas pernas já não me obedeciam, não conseguia nem sorrir direito para o fotógrafo. Todos já tinham entrado, meu pai estava lá me esperando com o olho marejado de lágrimas e o meu também assim que o vi. Me posicionei, agarrei no braço dele e rezei pra não tropeçar ou derrubar a decoração de igreja. O momento em que a marcha nupcial começou a tocar, meu coração parou e eu quase fiquei paralisada se não fosse meu pai me puxar, fui andando e só olhava pra ele, porque sabia que se olhasse pros lados veria minhas irmãs e primas chorando e não conseguiria me conter. Mas, entre mortos e feridos chegamos ao altar, e o momento mais marcante pra mim foi ver meu pai dando minha mão pro João e beijando minha testa.
A cerimônia na igreja se passou sem muitos imprevistos, lemos nossos votos (outro momento de choro, meu claro, e da mãe dele que chorou do início ao fim da missa), o padre fez um sermão muito lindo, juramos amor eterno, trocamos alianças e seguimos para as assinaturas e uma maratona de foto.
Saimos da igreja e fomos direto para o salão de festas (nós escolhemos não fazer fotos externas, preferimos ir logo pro salão, mas quem tiver pique vale a pena aproveitar o vestido e a make). Chegando no Village Festas, fomos para uma sala reservada esperar todos os convidados chegarem e se ambientarem, depois de uns 30 minutos, descemos e fomos recepcionados pelos nossos padrinhos para sermos apresentados como Sr. e Sra. Santiago. Dançamos a valsa (no nosso caso, escolhemos uma música do Elvis seguida de outra do Safadão). Essa parte da dança também recomendo muito, além de unir o casal nos ensaios, é o que anima seus convidados a irem pra pista de dança, sem contar que eterniza aquela música para o casal.
Depois disso tudo, fomos para mais um maratona de fotos, dançamos mais, comemos e bebemos muito, posso dizer que eu e João aproveitamos cada segundo da festa, sempre rodeados das pessoas que amamos. Valeu a pena cada centavo e cada noite mal dormida. Nós amamos nossa festa.
Espero que essa crônica transmita um pouco da minha emoção e que possa ajudar outras noivinhas.
Obrigada, beijos!
Serviços e Profissionais do Casamento de João e Natacha
Outros Fornecedores
Outros casamentos em Amazonas
Ver todas
Inspire-se com esses casamentos
1 comentário
Deixe o seu comentário