O casamento de Jéssica Rodrigues e Helton Ribeiro em Recife, Pernambuco

Ao sair do hotel, passei pelo que estava Jéssica estava hospedada, para fazermos a foto do primeiro toque, e desse momento em diante foi só chororo!! A vontade de virar a cabeça para olhar ela, era gigante, mas o sogro e toda a equipe de filmagem estava atenta para que não acontecesse. Enfim, chegando na igreja (já atrasado), todos os padrinhos estavam posicionados ao lado de fora, e aquela visão eu nunca vou esquecer: O céu estava limpo, mesmo com a previsão de chuva pesada; Os padrinhos e madrinhas em frente à igreja, com seus trajes na cores douradas e vermelhas; o vento forte dava um clima ainda mais cinematográfico ao balançar os vestidos, capas, e penteados. A igreja, solitária no horizonte, e com seu estilo gótico, realçava a grandeza daquele dia. Do dia em que as casas Ribeiro e Rodrigues iriam virar uma só. Lembram do que eu disse? "Foi só chororo", e eu não estava falando de mim, não somente de mim.

Começou com a entrada dos padrinhos ( diga-se de passagem, que foi de arrepiar); logo após, a minha entrada, que ao som de "Can You Feel The Love Tonight" - Rei Leão (tocada por flauta, violino, violoncelo e teclado) trouxe a tona lembranças tudo o que tinha vivido, até chegar naquele momento, e como tudo estava lindo. Após minha entrada, e sem demorar muito, o grande momento. As portas se abriram e junto com toda a luz do sol que clareava a penumbra daquela capela, estava ela. Perfeita. Com seu sorriso resplandecente, vestida de branco, terço, buquê, tudo que tinha direito. Foi nesse momento que todas as preocupações simplesmente sumiram, e nada mais importava. A partir daquele dia, seria somente aquela princesa, a caminho do altar, e eu. E somente por isso, já estava tudo certo. Choramos, rimos, e juramos. Ao final da cerimônia, houve a coroação. Simbolizando o início de nosso reinado, o início de nossa casa, o início da nossa vida. O grande banquete real, aconteceu a 17km da capela. Uma casa imensa e de arquitetura clássica. Ao chegar, entramos pelos fundos afim de não sermos vistos, e fomos direto para a cozinha. Lá, só pelo cheiro já estava uma delícia! Encontramos quase todos os responsáveis pelo espetáculo: buffet, cerimonial, drinks, decoração, todos bem atarefados, mas com sorrisos lindos nos rostos. Sentamos e almoçamos juntos aos staff do buffet, churrasquinho, risotos, sucos, de tudo um pouco; Pausa importante para repor as energias, e admirar como a minha noiva (ops.. esposa!) estava linda. Após o almoço, saímos da cozinha escondido e fomos para um acesso que dava ao salão pelo andar superior. E aí, mais uma vez, o coração acelerava, enquanto o cerimonial realizava o discurso de anunciação, nos dois ensaiávamos a coreografia pelos bastidores, rindo muito, por não lembrarmos direito, e também pelas roupas que limitavam nossos movimentos. Ao término do discurso, o chamado, e as portas se abriram. Da nossa localização, no andar superior, podíamos ver tudo, e todos olhavam para nós. O salão era enorme, e com teto bem alto; Na extremidade oposta do salão, logo após as longas mesas retangulares dos convidados, havia uma espécie de tenda decorada com piso tablado de madeira, voais e algumas folhagens decorativas. Nesta tenda, fizemos nossos votos de amor, um ao outro; e realizamos, com sucesso, a tão esperada dança dos noivos.

O mais incrível de tudo isso, era sentir a energia de todos que estavam presentes. Todos engajados com o tema, vestidos a caráter; A felicidade de todos era contagiando-te; A magia dos momentos só aumentava os brilhos nos olhares. E enfim, todos estavam em perfeita harmonia. Bebemos todos os 150L de chopp, comemos bastante, dançamos e cantamos juntos (inclusive no palco!!); Desfrutamos de tudo que havia disponível, até o final. E nesse momento, só podíamos olhar uns para os outros, anfitriões, convidados, e prestadores de serviço; e nos parabenizar por termos realizado O maior casamento de todos os reinos!