O casamento de Jeremy e Regina em Recife, Pernambuco
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J&R
25 Set, 2015A crônica do seu casamento
Nosso dia foi cheio, mas muito lindo.
Acordei cedinho, mas o marido não queria acordar de jeito nenhum, louco pra ficar mais na cama, já que no dia anterior tivemos várias tarefas.
Minha mãe pegou meu vestido na lavanderia pertinho da casa dela. Marido e eu nos arrumamos em casa. Imagina a loucura de 3 fotógrafos, 4 pessoas pro dia da noiva, irmão, mãe, marido, eu e mais 1 pedreiro.A casa tava um ovo (de codorna, obviamente!).
Mas deu tudo certo. Marido ficou com a casa toda e eu fiquei presa no quarto do meu irmão, aparentemente, o melhor quarto da casa naquele dia!
O horário do início da cerimônia era 16:30. Antes disso, eu já estava pronta, mas as pessoas estavam começando a chegar. O motorista veio avisar que estava na hora. Coração queria sair pela boca, mas era isso: o momento que trabalhamos, esperamos, sonhamos, choramos, idealizamos e pagamos por 2 anos para acontecer, finalmente estava a nossa frente. Respirei fundo. Marido já estava lá. Agora era minha vez.
Continuar lendo »Entrei na limusine com Mainha e foi incrível, as pessoas aplaudindo e pedindo pra tirar fotos minhas na rua. Aquilo foi indescritível, mas mesmo assim, o melhor estava por vir. O coração tinha que desacelerar, porque se não explodiria mesmo!
O motorista da limusine entrou no espaço e estacionou um pouco distante do altar. Consegui ver da janela as costas do meu marido amado no seu fraque branco lindo e o fim da fila de padrinhos amados e queridos. Só em bons sonhos as sensaçoes são tão maravilhosas assim, com a diferença de que aquilo era a realidade.
A limusine deu a volta por trás do altar e então eu pude ver a quantidade de gente que veio pro casamento. O quanto de amor eu estava rodeada. Mesmo o cerimnial me explicando que eu não deveria acenar, não me contive e acenei para todos! Era impossível não querer abraçar um por um e dizer um muito obrigada! Mas, a cerimônia ainda ia acontecer.
A cerimônia foi um momento mais do que especial. Somos de religiões diferentes. Marido é LDS (ou mórmon, pra ficar mais fácil!), eu sou kardecista e, não conseguimos pensar em ninguém melhor pra celebrar o casamento do que um amigo querido que é judeu! Foi a melhor decisão a ser tomada.
Apesar de ele não lembrar a sequência da cerimonia e a todo momento eu ter quee, discretamente, lembrá-lo, a cerimônia foi inesquecível. Ninguém percebeu a falha, mas que eu não considero um erro: considero uma cerimônia em conjunto, por amor mesmo.
Ele nada nos cobrou, fez por amor a nós. Além disso, assim que eu sentia que ele ía errar, eu dizia e ele, inteligentemente, fazia a alteração linguística referente à parte que ele precisava falar. Além de ser o celebrante, ele também foi nosso padrinho. Por isso, também não achei justo exigir tanto. Assim mesmo, foi a coisa mais linda que eu já vi. Para se ter uma idéia, a irmã do marido que não fala uma palavra de português, não parava de chorar durante. Foi lindo mesmo, minha gente!
Tivemos 4 momentos na cerimônia: o celebrante falou, por 3 minutos mais ou menos, sobre o amor, em geral; lemos nossos votos; trocamos alianças; e fizemos a cerimônia da rosa (daqui do site!). Acredito que tenha durado por volta de 1 hora ou menos. Muita gente chorando, principalemente os noivos.
Terminada a cerimonia, tivemos bolhas de sabão e fomos pro salão. Tivemos nossa primeira dança como casados e como a música é em inglês, tivemos a tradução no telão para que todos soubessem o significado.
Depois disso, fomos de mesa em mesa (acho que levamos mais de 1 hora, tinha umas 20) para agradecer a todos pela presença e tirarmos fotos. Todos os abraços foram mais que queridos, mais que amados. Fizemos questão de agradecer a todos e tirar fotos com todos mesmo.
Depois disso, comemos um pouco, agradecemos mais uma vez no microfone a todos, e fomos, de limusine curtir nossa lua de mel em Porto de Galinhas!
Só mais uns detalhes sobre a cerimônia, meu pai não foi, mas não fez falta, pois eu tive minha mãe, irmão e meio-irmã me levando ao altar. Detalhe: a irmã é só filha do meu pai e ela mesma se ofereceu para me levar ao altar, já que ele não achou o momento importante o suficiente.
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