O casamento de Guilherme e Vanessa em Vespasiano, Minas Gerais
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G&V
17 Ago, 2019A crônica do seu casamento
Ficamos noivos nove meses antes do casamento.
Inicialmente nossa intenção era fazer um casamento sem recepção. Mas meu marido e a família dele são muito festivos, e eu, pela convivência, acabei ficando também . Então a ideia de casar sem festa, nos deixava meio chateados, apesar que nenhum dos dois reconhecia isso.
Foi quando em um encontro de família, uma prima dele, muio querida, quando nos ouviu falar que não faríamos recepção, achou um absurdo e falou que jamais o Guilherme se casaria sem festa. Assumiu o compromisso de nos ajudar com que ela pudesse, e nos deu algumas ideias para reduzirmos o custo da recepção. Saímos da conversa super empolgados com ideia de realizarmos nosso sonho e começamos o planejamento!
Já de início nos deparamos com o primeiro desafio: o número de convidados. Minha família é pequena e não são todos muito próximos. A dele é exatamente o oposto. Meu marido frequenta a casa de primos do pai dele! Não foi fácil, mas com muito esforço e dor no coração ele conseguiu fazer cortes na lista e chegamos a número de 300 convidados. Ufa!
Continuar lendo »Mas o maior desafio de todos foi em relação ao celebrante do casamento. Meu marido é católico e eu evangélica. Como nenhum de nós frequentamos a igreja, não faria diferença se um padre ou pastor fizesse a cerimônia. Tentamos na igreja católica que ele queria, mas colocaram dificuldades e então resolvemos fazer em um sítio, pela manhã, cerimônia e recepção com almoço. Até tentamos um padre, amigo do meu marido, para celebrar no sítio, mas não conseguimos. Fui atrás de pastores da igreja da qual ainda sou membro, apesar de não frequentar mais, e se recusaram a fazer, por ele ser católico. Olhei outro, da igreja onde vou esporadicamente, mas também não aceitaram, por nenhum de nós ser mebro de lá.. Isso trouxe bastante sofrimento pra nós dois. Não quríamos contratar um celebtante porque isso geraria mais gastos, e por acharmos muito impessoal.
Foi quando uma amiga sugeriu de eu olhar direto com um pastor, conhecido nosso, sem passar pela secretaria da igreja.
Eu o procurei e ele com muito carinho aceitou.
Foi um alívio enorme.
E prosseguimos com os preparativos. Cada contrato fechado era um misto de alegria e medo de não conseguirmos os recursos. Mas Deus foi providenciando tudo. Do nada surgia uma renda extra, ou um familiar ou amigo nos presenteava com uma quantia em dinheiro.
E finalmente, chegou a véspera do grande dia! Mais rápido do que imaginávamos, na verdade . Eu estava tranquila, fazendo buquês de marshmallow para as daminhas.
Tinha me programado para dormir bem cedo na sexta, porque a cerimônia seria às 10hs do sábado. Mas ao longo do dia fui ficando ansiosa e me deitei um pouco mais tarde. Mas dormi muito bem e acordei ótima. Às 6hs da manhã eu estava no salão, conforme o combinado. Estava indo tudo bem, até que eu percebi que a cabelereira não estava nem na metade do cabelo da minha madrinha e ainda não tinha começado o meu. Vai atrasar, eu pensei, e era tudo que eu não queria. Uns 10 a 15 minutos, ainda vai. Mas para minha tristeza, por falta de planejamento do salão, eu atrasei uma hora. Fiquei extremamente chateada porque a cerimônia foi ao ar livre e os convidados estavam no sol me esperando. Eu pensva na minha irmã com meu sobrinho de 4 meses, várias amigas grávidas, idosos.
Mas Deus havia colocado anjos ali pra me acalmar. Minha mãe e uma das minhas madrinhas, que é uma grande amiga minha, e a fofa da fotógrafa que foi muito mais do que uma profissional, foi um ser humano amoroso e sensível à situação. Todas colaboraram para me deixar tranquila e aos poucos fui me acalmando e entendendo que nada poderia estragar aquele dia.
Como eu não estava conseguindo um um uber, acabei sendo levada pela fotógrafa (e em um carro maravilhoso, por sinal), uma gentileza enorme da parte dela.
Quando cheguei no sítio e vi todos aqueles carros estacionados, meu coração já começou a acelerar. Fiquei dentro do carro em uma posição que dava para ver o início das entradas. Estava tudo perfeito. A decoração superou todas as minhas expectativas, as crianças, os padrinhos, tudo estava muito lindo. Entrou a florista e meu coração acelerou de vez.
Uma das cerimonilistas veio abrir a porta do carro para mim, e ao descer, fui envolvida por uma atomosfera tão gostosa. O amor e o carinho das nossas famílias e amigos era quase que palpável ali. Me encontrei com meu pai e ele estava ansioso, com medo de não conseguir entrar, por causa de uma sequela neurológica que afeta a força muscular e os movimentos dele. Segurei o braço dele e falei pra ele se apoiar em mim. E em pé, de frente para a porta, escutamos a marcha nupcial. Era a hora! Eu mal podia ficar em pé e ainda precisava sustentar meu pai.
Abriram a porta, respirei fundo e entramos.
O violino e o piano tocavam a introdução da música Dia Branco. Estava muito lindo, mas quando a cantora, que é uma amiga minha, abriu a boca e começou a cantar, foi celstial. A medida que entrávamos bem devegar, eu fui olhando para os convidados, e cada pessoa querida que eu via, me emocionava. Eu tinha falado pra mim mesma que não iria chorar e segurei enquanto pude, mas não teve jeito. Me despedi do meu pai e me encontrei com meu marido. Ele estava emocionado e muito lindo. Olhei para o broche dele com a foto da mãe que havia falecido quando ele ainda era adolescente, e em meu coração agradeci a Deus por ela, pelo Guilherme e por aquele momento.
Só relachei ao chegar no altar
O pastor foi extremamente sensível à situação e diante do atraso, como estávamos sob o sol, ele foi muito breve. Uma mensagem pessoal, delicada, divertida e muito breve. Não poderia ter sido melhor.
Fizemos nossos votos e aí sim a emoção tomou conta de todos. Ele me fez chorar pra valer.
Fim da cerimônia, fomos ao salão do sítio para a festa! Uma banda de chorinho tocava maravilhosamente! E fomos às mesas comprimentando a todos, enquanto comíamos e bebíamos (queríamos curtir o máximo possível). Eu olhava para tudo e não acreditava que aquilo era o nosso casamento! A gente estava muito feliz! Conversamos com os amigos e familiares, comemos, bebemos, dançamos, aproveitamos a festa (menos do que gostaríamos ) e foi tudo inesquecível. Faríamos tudo de novo, com certeza. E tudo só serviu pra valorizarmos ainda mais o nosso amor, a nossa parceria e a importância dos amigos e famílias em nossas vidas. Sou grata a cada um deles e principalmente a Deus por ter nos dado o privilégio de vivermos esse dia incrível. O melhor dia das nossas vidas!
Serviços e Profissionais do Casamento de Guilherme e Vanessa




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