O casamento de Diego e Mônica em Consolação, São Paulo
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D&M
08 Ago, 2021A crônica do seu casamento
Gosto sempre de começar contando que nós dois nos conhecemos pelo Tinder. Demos match no dia 29/06/2019, nos conhecemos pessoalmente no dia 02/07/2019, começamos a namorar no dia 07/07/2019 e no dia 09/09/2019, ficamos noivos e para ficar ainda mais diferente, eu, Mônica, que pedi o Diego em casamento.
Nesse mesmo dia decidimos a data do casamento, 23 de Janeiro de 2021, quem seria o celebrante, as flores que usaríamos e as músicas da cerimônia. Então desde o começo, sempre fomos noivos, mas brincávamos que o mundo não estava pronto para a nossa história, então apenas 1 ou 2 pessoas sabiam que éramos noivos para o todo resto, éramos namorados. Um mês antes do início da quarentena me mudei para a casa do Diego, ainda sem saber da pandemia e tudo que todos nós enfrentaríamos. E quando tudo começou, e começamos a ficar 24 horas embaixo do mesmo teto, tendo apenas um ao outro para conversar, o tempo inteiro, nós dois pensamos: Ou vai dar muito certo ou vai dar muito errado.
E olha, até agora nós não temos muito a fórmula de como tudo aconteceu, sabemos que os gatinhos ajudaram e nos ajudaram a não apenas a conviver como casal, mas tambén a passar por tudo que estava acontecendo. E assim fomos, até que no final de junho de 2020 começamos a falar sobre o casamento de fato e na primeira semana de Julho já tinhamos fechamos fechado com o Espaço Quintal para realizarmos a cerimonia no dia 31/01/2021. O dia 23 já estava reservado para outro casal. Então decidimos casar no civil no dia 23/01 e a cerimonia aconteceria no dia 31/01. Claro, naquele momento ninguém sabia o que de fato aconteceria, não tinhamos previsão alguma de vacina e o fim da quarentena ainda não era algo que poderíamos vislumbrar.
Continuar lendo »Justamente por isso, desde o início da nossa conversa com o Espaço Quintal era que caso não fosse possível a realização do casamento por conta da pandemia, nós não exitariamos em alterar a data. E essa conversa foi a mesma com todos os fornecedores do casamento. Falando nos fornecedores, se tem uma coisa que sinto falta é justamente do meu dia a dia planejando os detalhes do casamento. Como o Espaço Quintal já oferece 80% do evento, eu me concentrei nos pequenos detalhes e desde o início quis que tudo ficasse perfeito e que fosse sobre nós dois. Apenas sobre nôs dois.
Logo no início da organização os problemas com nossos padrinhos começaram a surgir, eu e o Diego decidimos que estavamos fazendo tudo por nós dois e por acaso teríamos pessoas com quem compartilharíamos o nosso momento, o nosso ato de celebração, não apenas do nosso amor, mas também o fato de termos tido a sorte de estamos juntos em um momento tão difícil para todo mundo. Talvez o meu maior orgulho tenha sido a papelaria do casamento. A nossa arte definiu toda a vibe do casamento e possibilitou que nossos gatinhos fizessem parte desse dia tão importante para nós dois e eles. A ilustração quem fez foi a Maria Eduarda, uma amiga, da minha época de fã de Doctor Who, e toda a arte e composição foi feita pela querida da Michele da Inspiretrix. Ela conseguiu executar com perfeição tudo o que pedi e desde o início abraçou o nosso dia e me ajudou a transitar pelo mercado do casamento de forma bastante fiel ao que idealizávamos para o nosso dia.
Outro detalhe que queria que fosse perfeito, era a fotografia, eu já acompanhava os Maiatos antes mesmo de conhecer o Diego por conta da proposta de trabalhos deles. Quando decidimos nos casar, eu já sabia que seriam eles os fotógrafos do Casamento. O 'esquenta' para o casamento começou no pré-wedding, aproveitamos a vinda deles para SP para nos entrosarmos e já irmos trabalhando a atmosfera do casamento.O pré-wedding foi no topo do Copan, as fotos ficaram incríveis e tive ali a certeza que fiz a escolha certa. Depois disso o único alinhamento que tivemos foi sobre os moldes do casamento, já que a nossa cerimônia não teria nada do tradicional, e a proposta era ser o mais natural e leve possível.Já com meu vestido, fiquei um pouco mais apreensiva, eu não era uma noiva com corpo padrão e não queria passar meses de dietas e restrições para entrar em um vestido que usaria um único dia. Eu queria estar confortável e em um vestido que fosse a minha cara e não nos padrões dos casamentos por ai.
Eu tive a sorte de cruzar com uma postagem da Paula Guedes e a noiva em questão estava com uma roupa completamente fora dos moldes de noiva e foi exatamente isso que me fez tentar o primeiro contato e que ótima escolha que fiz. Desde o começo a Paula estava preocupada em traduzir quem eu era no meu dia a dia e não me julgou pelo formato do meu corpo.A idéia inicial era um vestido meio Boho, meio romântico, no fim se tornou saia e blusa, depois de eu ter experimentado o forro cortado do vestido e ter amado as duas peças e melhor do que isso, é uma roupa que posso usar tranquilamente de novo (com a bainha feita, é claro).
No dia do casamento eu estava me sentindo linda, confortável e super despojada. Em Novembro de 2020, diante de todo o cenário da pandemia, nós decidimos que não seria certo realizar nossa casamento, mesmo com um número reduzido de convidados. Tudo já estava pronto, todos os convites já haviam sido enviados, os padrinhos e madrinhas escolhidos (e também já tinha dado tempo de desconvidar alguns deles), trajes, lembrancinhas, tudo, tudo já estava resolvido, mas o momento já não parecia certo. Conversamos com o Espaço Quintal e alteramos a nossa data para o dia 08/08/2021 e o civil aconteceu no dia 23/01 mesmo, apenas com 2 testemunhas, seguido de um almoço. Depois disso, tirei umas férias do assunto casamento e em Março retomei os preparativos, focada exclusivamente na cerimônia e nos preparativos de tudo que aconteceria no dia.Durante o tempo que passei organizando o casamento em 2020, foquei apenas nos detalhes e deixei de lado o andar da cerimônia, até então seria tudo nos moldes dos casamentos tradicionais apesar de ter alguns ritos que me incomodavam, fui no automático. Mas, como sobrou tempo nessa história toda, foquei nos acontecimento da cerimônia. Meus pais já são falecidos, então a entrada até o andar, sozinha, nunca foi algo que me deixou satisfeita, então combinei com o Diego, desde o início, que nos encontraríamos no meio do caminho e caminhariamos juntos até o altar.A palavra 'altar' também nos gerava um certo desconforto assim como as fileiras de cadeiras, lado da noiva e do noivo e mais alguns ritos patriarcais mas com a ajuda do nosso celebrante e amigo, tudo isso foi caindo. Junto com a assessoria, a nossa cerimônia se tornou uma celebração de quem nós somos e a importância que temos um na vida do outro. Toda a fala da cerimônia foi pensada para nós dois, foi alegre, inusitada, irreverente e diferente de tudo que todos os nossos convidados( feedback deles.) já tinham visto.
Não apenas a cerimônia, o nosso dia da Noiva e Noivo também foi diferente, mas seguiu nosso propósito de um casamento feito para nós dois. Fugi do quarto de hotel para a noite de núpcias e aluguei dois AirBnB no Mirante do Vale para o fds do casamento, por ser no centro, por ser antigo, por ter uma vista maravilhosa e toda a atmosfera ser a nossa cara.. Em um dos quartos ficou minha prima e madrinha e no outro ficamos eu e o Diego. A melhor escolha que fizemos foi estarmos grudado nesses dois dias, quebrando ainda mais os ritos do evento casamento. No domingo de manhã, acordamos preparamos um café para nós, madrinhas, maquiadoras e fotógrafos. Diego e eu nos arrumamos juntos, fizemos o meu buquê juntos, nos acalmamos juntos. Antes de irmos para o Espaço quintal, fizemos o First look no Mirante. Para o traslado, contratei a 3 Car Garage (empresa irmã da Clikombi) e fomos de Kombi azul para a cerimônia. Aliás, saiu uma caravana do Mirante. Nós, madrinhas, fotógrafos, todo mundo junto, aproveitando não apenas o casamento, mas também o clima de cumplicidade e amor que fez parte do nosso final de semana. Ainda não consigo descrever com exatidão como foi a cerimônia, eu sempre só consigo dizer que foi especial, diferente, nossa. E para finalizar o lado contos de fada do casamento, durante a cerimônia, o celebrante perguntou por que um casal tão progressista escolheu casar, ter uma festa de casamento, que por mais moderna que tenha sido, ainda assim tem todo um significado tradicional e patriarcal.Eu penso bastante sobre isso e a resposta que chego é: Nós escolhemos. Escolhemos um ao outro e muito mais do que celebrar a nossa união ou matrimônio, nós estávamos celebrando a nossa escolha, de estar um ao lado do outro durante a vida.
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