O casamento de Danilo e Cibeli em São Paulo

A crônica do seu casamento

Eu me casei em 9/11/2013, embora tudo estivesse conspirando contra.A começar pela florista e pelo noivinho que eu só conheci no dia, pois não haviam crianças na família que pudessem fazer esse papel, então simplesmente pedi a uma amiga que chamasse alguém que conhecesse que eu pagaria as roupas. Logo tudo que aluguei não serviu, então só vi a roupa deles no dia.Em seguida, tive o problema com a doceira que faria os doces e que um dia antes me ligou dizendo que não poderia levá-los, pois o local era longe demais. O marido dela encontrou um jeito mais rápido e os doces foram entregues.No dia do casamento a irmã do fotógrafo sofreu um acidente logo cedo e foi preciso trocarem o profissional que me acompanharia durante o meu dia da noiva.No salão estávamos eu, minha mãe, uma de minhas madrinhas e minha dama de honra, todas nos arrumamos no mesmo local e foi um Deus nos acuda porque o cabelo da dama de honra não queria ficar preso de tão liso, toda hora minha mãe borrava a maquiagem e a trança da minha madrinha desfez umas três vezes e foi preciso ela voltar ao local para refazer a mesma.Minha cerimônia estava marcada para as três da tarde, porém o ônibus que fretei para os convidados se atrasou e por consequência disso, meu marido ligou para a dama de honra pedindo para que me atrasassem. Fiquei sabendo só depois que toda raiva que passei no salão foi proposital para que eu não chegasse antes dos convidados e o padre não nos casasse sem os padrinhos.Meu amigo que ficou responsável pela decoração e organização da cerimônia teve que mentir ao padre que o meu carro havia quebrado. O padre já havia tirado a batina porque ía celebrar uma missa em outro local e naquele mesmo dia o irmão dele havia falecido.Ainda no salão, soube que não havia ninguém para ir me buscar porque como me atrasaram, um outro amigo meu levou minha mãe e a irmã dele (minha madrinha), sobrando então a dama de honra e eu,. Logo em seguida fui informada que o carro que me levaria já estava estacionado e para minha surpresa era o meu ex-namorado, que humildemente me levou até o local da cerimônia.Por fim cheguei à igreja, por volta das quatro horas da tarde . Eu estava tão nervosa que entrei junto com a florista e ao invés de segurar no braço do meu pai, meu pai que segurou no meu (eu nem percebi) e o padre com sua imensa bondade e compreensão nos casou sem dar um sermão e ainda por cima cantou, pois na hora das alianças o rádio da igreja não funcionou.Quando saímos da igreja o motorista do ônibus não sabia ir até o local da festa, algo também surpreendente porque ele era de uma companhia e havia sido pago pra isso (poderia ao menos ter buscado no google maps, ou ligado o GPS).Acabou então que o carro que nos levou foi obrigado a guiar o ônibus e cheguei ao Rancho com mais de uma hora de atraso.Durante o baile eu acabei passando mal, acho que foi o meu nível de stress e ansiedade, o meu dedão da mão esquerda virou e fui obrigada a pedir para uma massagem a uma das minhas madrinhas (que era enfermeira) e rapidamente eu pedi o break para a retrospectiva, para que assim eu pudesse descansar.Após o susto, fui informada por um de meus convidados que o ônibus atrasou para chegar na igreja propositalmente e que tudo não passou de uma tremenda sabotagem. Como não sou de brigas, deixei de lado esta informação porque não quis saber se era realmente verdade.Passado alguns dias, meu fotógrafo me informou que as fotos do meu civil queimaram todas e mais uma vez estava comprovado que de fato nada estava ao favor deste casamento.Mas como as coisas acontecem porque Deus quer, meu casamento apesar de tudo foi lindo, o meu DJ deu um show e me fez esquecer todo o stress que passei e nossa festa foi elogiadíssima pelos convidados.E esta é minha pequena cômica e trágica história, e nosso amor foi mais forte e para sempre nós estamos bem, felizes e casados, independente dos contratempos daquele dia. Isso é o que importa.