O casamento de Carlos Vinícius e Ana Clara em Pederneiras, São Paulo Estado
De noite Primavera Vermelho
C&A
28 Set, 2019A crônica do seu casamento
Imprevistos nos levaram a antecipar o casamento, de algo que não estava sendo planejado ainda para algo que deveria acontecer em 2 meses. Depois de muito trabalho para achar os serviços mais em conta e muito choro porque o vestido dos sonhos comprado pela internet não servia, Deus colocou a mão e as coisas foram se ajeitando.Faltando 18 dias para o grande dia, apenas alguns detalhes e várias parcelas para pagar dos fornecedores, eu e meu então noivo sofremos um acidente de moto. Era uma quarta-feira por volta das 21 horas, estávamos voltando pra casa após ensaio do grupo de Jovens, em uma das avenidas principais da cidade um carro cortou a nossa frente. Devido a velocidade, ainda não tenho certeza de como tudo aconteceu, mas eu cai antes, meu noivo bateu a perna no carro. Quando olhei pra frente ele estava jogado no chão com a perna visivelmente quebrada. Em resumo: foram 15 dias no hospital, 2 cirurgias, 1 fratura, 5 fraturas luxações e 2 meses de cama.
Recebemos (passei esses 15 dias com ele, só saia pra trabalhar e voltava direto) alta no dia 01 de agosto, o casamento estava agendado para o dia 03; sem condições. Remarquei o civil para o dia 28 de setembro, era a última data que poderia adiar sem precisar remarcar. Para não passar em branco, conversei com a pastora da nossa igreja, ela disse que podíamos fazer uma celebração no domingo pós culto e ela nos presentearia com um bolo. Fiquei triste no começo, mas aceitei de coração. Alguns dias antes do casamento ela me perguntou se poderíamos fazer a celebração no sábado, o mesmo do casamento no civil, pois no domingo ficaria tarde, concordei.
Continuar lendo »No dia 28 acordei 05:45 e junto com minha mãe e sogra fui ao salão, fizemos cabelo e maquiagem. Não comprei um vestido para o civil para não gastar, acabei usando um branco que havia comprado para o ano novo, muito bonito por sinal, mas minha mãe estava melhor vestida do que eu, aquilo me causou uma sensação esquisita, mas fingi que nada estava acontecendo. No civil estavam conosco poucas pessoas que amamos. Como a sala é pequena e teria a celebração a noite, não chamei muita gente. Após a oficialização perante a lei do homem, fizemos um ensaio fotográfico e saímos almoçar. Na volta paramos na única floricultura que ainda estava aberta, queria um buquê para celebração. De preferência um buquê de copo de leite branco, já que usaria um vestido verde claro; não encontrei. Acabei comprando o único que tinha, margaridas coloridas, não era o mais lindo, mas isso não estragaria meu dia. Dormi no colo do meu noivo o restinho da tarde, tomei um banho e voltei para o salão retocar a maquiagem.
Meu agora marido entrou acompanhado da mãe, eu entrei com minha mãe do lado esquerdo e meu pai do lado direito. Entramos ao som de "Aleluia", um casal abençoado ensaiou e nos presenteou dessa forma.Na igreja estavam (quase todas) as pessoas que amo e convidei para celebrar esse momento conosco. E pra nossa surpresa haviam mesas, jantar, um bolo maravilhoso, doces e até lembrancinhas! Foi tudo armado pelo povo da igreja, que com ajuda de um e de outro organizaram tudo. E estava tudo maravilhoso!Foi emocionante ver o amor e cuidado em cada detalhe. Teve votos, troca de aliança, briga pra pegar o buquê e minha barriga e coração estavam cheios! Após a oficialização perante a lei de Deus finalizamos a noite em um chalé hotel, na cidade vizinha. E nada poderia ter sido mais especial do que foi!
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