Você já ouviu falar em acordos exclusivos de fornecedores?
O que você acha sobre esse tema: as exclusividades que igrejas e buffets impõem na hora de contratar fornecedores. Aqui no Brasil, é comum que estes lugares só permitam profissionais cadastrados por eles.
Como vocês bem sabem, no mundo dos casamentos é constante o assunto dos acordos exclusivos com fornecedores, como os fotógrafos. Na verdade, agora chamam isso de “recomendações”. Sei que é um tema polêmico, mas não é por isso que não devemos abordá-lo. Alguns lugares (não todos, obviamente) sugerem, para que você possa celebrar seu casamento, uma lista de quatro ou cinco fotógrafos cadastrados.
Sendo assim, o que acontece é: ou vocês optam por um dos fotógrafos da lista, ou percebem que nenhum é o que vocês sonhavam para o grande dia e preferem escolher outro profissional. O que acontece, então? A igreja que você já reservou pode dar o OK e acolher a nova equipe sem custo adicional, ou irá cobrar uma taxa para cadastrá-lo.
Com este post não pretendo condenar as estratégias comerciais de ninguém, cada um se defende como pode. Só estou argumentando que o fotógrafo tem que receber a importância que merece. Sem dúvidas, os profissionais da lista credenciada são excelentes. Mas, meu conselho é que se vocês têm dúvidas sobre o trabalho deles, não se sintam obrigados a contratá-los.
Pensem que este é um dia único e, com o tempo, só terão lembranças em forma de foto e vídeo. Digo por experiência, os fotógrafos são como o amor: se for à primeira vista, melhor. Uma amiga me dizia na semana passada: “Para meu casamento tenho o fotógrafo que escolhi. Isso implica em mudar o local do meu casamento. Mas, pelo menos, terei alguém em quem confio”. É isso.
*Texto traduzido/adaptado de Bodas.net