O casamento de Flávio e Suzane em Salvador, Bahia
Dizem que os opostos se atraem, mas no caso de Flávio e Suzane foram as semelhanças e afinidades que os uniram, e os mantém juntos. Conheça a história de amor que começou em uma festa de São João e terminou no altar.
Foi durante os festejos de São João em Maracás, na Bahia, que Flávio e Suzane se conheceram. Envolvidos pelo ritmo do forró, no trajeto para um show da banda Limão com Mel em uma cidade vizinha que os dois puderam ver que tinham mais em comum do que pensavam.
Naturais de Salvador, voltaram à sua cidade e mantiveram o contato. Veio o primeiro pedido para um encontro a dois, e logo outros encontros chegaram e os dois, pouco a pouco, foram estabelecendo uma relação firme e de companheirismo. Uma das provas dessa cumplicidade é que no dia exato de seu aniversário de namoro em 2013, 26 de junho, Flávio a pediu em casamento, durante um jantar romântico preparado por ele.
Em uma cerimônia de estilo clássico, com uma decoração sofisticada em que o dourado e a flores em tonalidades pastel deram o tom, o casal estava radiante. Todo o décor foi feito pelo Cerimonial de Jaime Elesbão e a cenografia foi assinada por Pedro Caldas, e cada detalhe transbordava bom gosto.
A cerimônia e a recepção aconteceram no mesmo local, e o cenário escolhido foi nada menos que o “Museu du Ritmo”, um prédio histórico do século XIX cuja arquitetura já decora qualquer celebração sem muitos esforços. Trata-se de um lugar com o pé direito alto, e no casamento foram utilizados arranjos volumosos para dar destaque ao local e muita iluminação cênica para valorizar as paredes, opção que criou um clima romântico digno de grandes produções, com o apelo dramático ideal para uma celebração de matrimônio.
Ambos de famílias católicas, a cerimônia religiosa ficou a cargo do Padre Dom Jorge Costa, que fez uma celebração à altura do amor dos dois, com toda a beleza e descontração, tal como os noivos.
Suzane optou por um vestido tradicional de noiva, estilo princesa, delicado, com aplicações de renda, em perfeita harmonia com um véu longo que decorava o seu coque clássico. Flávio também utilizou um traje escuro tradicional, e ambos não podiam disfarçar a alegria com os sorrisos.
Para o casal, o momento mais especial – entre tantos que poderiam escolher durante o casamento e a sua preparação – foi quando ouviram a marcha nupcial. “Olhar para o altar e vê-lo lá a espera, olhar para os lados e observar os olhos marejados e o sorriso de felicidade dos amigos, padrinhos e familiares foi, sem dúvida alguma, um momento especialíssimo”, lembra Suzane. Para ela a troca de alianças pode ser descrita como “uma explosão de sentimentos inexplicáveis, quando se percebe que agora viveremos felizes para sempre, e então, toda a ansiedade, todo o estresse e nervosismo pré-casamento dão lugar a uma felicidade que mal cabe no peito".
Para os convidados presentes, Flávio e Suzane eram um reflexo do que deve ser a felicidade de um casal que acaba de dizer o "sim", e se o casamento é o primeiro passo para uma vida à dois, esse casal iniciou sua caminhada com o pé direito (entre os passos de forró!).
