O casal deve ter uma conta conjunta depois do casamento?
As questões financeiras nem sempre são fáceis de resolver. Mas, com muita conversa e sabendo analisar o estilo de vida dos dois tudo, as soluções aparecem. Já sabem se terão uma conta conjunta? Ajudamos os dois a decidirem.
Muitos casais começam a ter contato com despesas compartilhadas no momento em que começam a programar a festa. É com a divisão de gastos como os elementos da decoração de casamento ou mesmo ao pensar no orçamento dos convites de casamento que descobrem que essa questão nem sempre é fácil de se organizar. Se saber controlar o consumo individual já é uma tarefa difícil e que exige planificação, quando passam a ser um casal e a tomar decisões por dois já é possível imaginar o que pode acontecer.
Mas não é só porque encontraram alguma dificuldade em definir o quanto iam gastar nas lembrancinhas de casamento que a vida financeira daqui para frente deve ser um martírio. Vocês podem, inclusive, usar essa fase de organização do enlace para esclarecer muitas questões sobre dinheiro e facilitar futuros diálogos. Então vejam se vale a pena ou não terem uma conta em conjunto.
As despesas em comum
Vivendo juntos é bastante provável que tenham despesas em conjunto, a não ser que apenas um dos dois seja responsável por esses débitos. Mas, quando decidem compartir os gastos de casa, uma conta conjunta pode ajudar muito nos pagamentos e controles do que se gasta em comum. Os débitos automáticos podem ser feitos por meio dessa conta e cada um fica responsável por depositar ali a sua parte, uma quota por mês que vocês devem conversar para se organizarem e saberem quanto cada um pode colocar. Assim como dividem os gastos dos modelos de convite de casamento na etapa de preparação para o enlace, as contas de casa também podem ser divididas com mais facilidade quando possuem uma conta juntos, destinada a essas despesas.
Conta individual
Ainda que haja o benefício de compartilharem uma mesma conta de banco, manter uma outra conta particular para cada um de vocês também pode ser vantajoso, já que poderão separar gastos pessoais que, em alguns casos, podem gerar conflitos. Durante a organização do casamento existem gastos feitos para os dois, como a compra dos modelos de lembrancinha de casamento, mas também existem gastos individuais, como a conta do salão para provar um modelo de penteado para casamento da noiva, ou o alfaiate que criará um traje especial para o noivo, e o mesmo acontece na vida a dois pós-casamento: existem alguns gastos que apenas cada um entende a razão.
Separem essas despesas, se este for o caso de vocês, e mantenham contas individuais para alguns caprichos. Mas claro, se vocês não fazem questão de dividirem os gastos pessoais e querem deixar tudo em conjunto, talvez manter apenas uma conta conjunta, cada um com seu cartão onde irão controlando os gastos, pode ser o suficiente.
Criem uma poupança juntos
Se decidiram se casar é porque possuem planos futuros em conjunto. E, ainda que prefiram uma divisão total de gastos, é interessante criarem um fundo onde possam depositar economias, sempre cada um contribuindo com aquilo com que pode. Isso será um investimento que fazem juntos, conquistado pelos dois, independentemente das despesas e de conta conjunta ou não. Os regimes de casamento dividem os patrimônios da forma como os noivos preferem, mas vocês podem optar por compartilharem uma poupança que irá render os sonhos em comum.
Quando o assunto é dinheiro é importante ter todas as dúvidas esclarecidas e bem conversadas entre vocês. Por isso vejam se, neste caso, a conta conjunta pode ou não funcionar, considerando as questões aqui explicadas. Quando chegar a hora de dançarem as músicas de casamento com os convidados, tenham a certeza de que o fazem com a consciência leve e tranquila de saber como a vida financeira de vocês será fácil após o corte do bolo de casamento.