Diferença entre padrinhos e testemunhas em um casamento religioso

Afinal, qual é a diferença entre padrinhos e testemunhas? É muito usual tratá-los como padrinhos, mas, na verdade, essa é uma forma carinhosa de chamar as testemunhas do casamento. Sabia disso? Vem com a gente para entender mais!

Quem são os padrinhos?

A igreja católica só denomina como "padrinho" aquele que acompanha o batizado ou a crisma. No casamento, o termo correto é "testemunha". Logo, seja na Igreja ou no cartório, no final das contas a palavra utilizada acaba sendo a mesma. Mas no casamento religioso essas pessoas escolhidas a dedo ficam em destaque no altar, num indicativo de que possuem maior proximidade com o casal - o que dá um peso mais sentimental e especial à amizade construída.

Além disso, os padrinhos e madrinhas ajudam o casal em alguns detalhes na preparação e na realização do evento. Por isso, antes de resolver quem serão os seus, leve em conta a afinidade, a amizade e a certeza de que poderão contar com eles, seja com conselhos ou de forma mais ativa. A escolha sempre fica a critério dos noivos, que acabam optando, na maioria das vezes, por familiares e amigos de longa data. 

Quem são as testemunhas?

Para que o casamento seja válido no cartório, é necessário que hajam duas testemunhas. E não, não precisa necessariamente ser um casal. Podem ser dois homens ou duas mulheres que apenas sejam amigos ou amigas. A única exigência é que sejam maiores de 18 anos, podendo ser até pai e mãe de alguma das partes, e não necessariamente precisam ser os mesmos da cerimônia religiosa. Elas irão com os noivos para comprovar a identidade do casal, assinarem a certidão de casamento e atestar que não existe nenhum impedimento que comprometa ou impeça o ato. 

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Na cerimônia religiosa, as testemunhas (ou seja, os padrinhos) também assinam com o sacerdote o registro matrimonial. Além de presenciaram o evento, confirmam que os noivos se casam por livre e espontânea vontade. 

Qual a quantidade de padrinhos e testemunhas para casamento religioso?

Não existe um teto, ficando a gosto do casal, que deve ter bom senso para não exagerar. Embora o número de padrinhos no altar seja definido pelos noivos, é importante levar em conta o tamanho da igreja para não aglomerar muitas pessoas no altar. Caso o contrário, a “estética” da cerimônia pode ficar estranha e até ofuscar os protagonistas do evento. 

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Qual é a idade mínima para ser padrinho e testemunha no casamento religioso?

A exemplo do que ocorre no cartório, as pessoas escolhidas devem ser maiores de idade e, portanto, 18 anos ou mais. E para quem se pergunta se para ser padrinho de casamento na igreja precisa ser casado, a resposta é não. 

Quem deve/pode ser padrinho ou testemunha?

Em resumo, quem faz e quer bem ao casal e se mostra disposto a estar presente para o que precisarem. São os amigos bons ouvintes, prestativos e bons conselheiros, que se emocionam com a felicidade dos pombinhos, tendo eles laços sanguíneos ou não com o par apaixonado. Essa é uma data especial na qual vale a pena se cercar de quem é especial!    

Casamento em diligência

Quando, por qualquer razão, o casamento não possa ser realizado no cartório - ou porque os noivos assim desejaram, desde que com o consentimento do juiz -, existe a alternativa dele ser feito em outro local. Neste caso, os padrinhos/testemunhas não têm funções diferentes e podem desenvolver os papéis no mesmo ato, ou seja, em cerimônia com caráter religioso e civil ao mesmo tempo.

Agora que já sabe quem é quem, e, suas funções, quais serão os seus escolhidos? Pode não haver diferença entre padrinhos e testemunhas, mas certamente existe entre os nomes escalados desde selecionados com sabedoria para os papéis!