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Casamentos

Cymbeline 2020: mergulhando no universo azul de Miró na nova coleção

Inspirada naquele que é considerado um dos mestres da arte de Barcelona, Joan Miró, a coleção 2020 de Cymbeline foi marcada pela cor azul e silhuetas fluidas. Conheça a nova temporada da grife francesa.

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Uma atmosfera etérea conduziu toda a apresentação da coleção 2020 de Cymbeline. A sombra azul usada como uma pintura indígena por todas as modelos já evidenciava o fio de inspiração desta temporada: o artista surrealista Joan Miró, nascido em Barcelona e um dos mais conhecidos e aclamados da contemporaneidade. Em suas obras o tom azul é uma constante – intenso e, ao mesmo, remetendo a um distante mundo lírico –, e a nova coleção da grife francesa vivencia a profundidade deste tom tanto nos vestidos nupciais quanto nos vestidos de festa apresentados. 

Pinceladas de azul marcaram todo o desfile, como se conduzisse o público a uma visita ao estúdio do pintor mas, ao invés de tintas e telas, encontrou-se seda branca, tecidos transparentes, modelos com silhuetas fluidas e acessórios mais ousados, como plumas e aplicações florais em 3D. Conheça mais sobre a nova coleção e inspire-se com vestidos de noiva cuja proposta coloca a moda e a arte no mesmo patamar.

Fluidez  

A coleção trouxe uma gama variada de modelos, versatilidade que Cymbeline costuma mostrar temporada após temporada. Mas a marca deixou evidente que fluidez é uma das apostas para 2020. Investindo em silhuetas evasé, um discreto corte sereia, modelos império e até conjuntos de saia e cropped tops, os exemplares da coleção jogaram com uma sensualidade elegante, onde o movimento do caminhar também ganhou protagonismo pelo uso dos tecidos fluidos.   

Desfilando obras de arte

O conceito "vestir uma obra de arte" tão citado no universo da alta costura foi perfeitamente representado neste desfile. Ao som da canção Barcelona, o emocionante dueto interpretado por Freddie Mercury e Montserrat Caballé, foi apresentado o vestido que pode ser considerado o mais icônico da coleção. O modelo azul royal com detalhes em vermelho e branco, com silhueta em A e decote ombro a ombro, foi uma referência direta ao quadro Azul II, de Miró, uma tela complementada por um véu branco e transparente. 

Trabalho minucioso com os tecidos

A detalhismo da marca francesa quando o tema são os tecidos segue em destaque. As transparências foram bem exploradas, especialmente como recurso de sobreposição com cores, assim como as aplicações em 3D. A seda mikado e o crepe de seda apareceram em muitos dos modelos e, trabalhados com perfeição, os mais variados tipos de renda – entre eles a guipure, alençon e chantilly –,  também tiveram espaço.

Futurismo sessentista

Com linhas distintas dentro uma única coleção, Cymbeline também apresentou vestidos cujos ares lembram referências futuristas da década de 60. Chapéus com abas largas e flexíveis e silhuetas sereia deram o tom. E mais uma vez os tecidos merecem atenção, já que em alguns dos modelos, a textura dos bordados delicados saltavam aos olhos. 

Noivas in Black

Não foi a primeira vez que a casa jogou com mais cores em suas coleções. Além do azul, o preto também invadiu a passarela em exemplares bem barrocos, onde a silhueta princesa ganhou mais sofisticação e uma pitada de excentricidade, com o volume das saias aumentado com sobreposição de tecidos, e os corpetes bem estruturadas, foram trabalhadas com brocados e texturas. 

O mais fascinante ao ver uma nova coleção de modelos de vestidos de noiva Cymbeline é que é impossível ficar indiferente. A marca mexe com os sentidos e com a inspiração, algo que ultrapassa a passarela e, se tratando de moda nupcial, oferece um mundo de sonhos para as mulheres prestes a dizer "sim". Entre nessa fabulosa interpretação do universo de Miró. 

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