Casamentos reais: Tina e Marc
Eu sou a pessoa que sempre escreve os artigos relembrando a minha experiência e puxando as histórias das minhas amigas. Nada mais justo que vocês saibam que não invento nada, eis o meu casamento!
De repente vocês se pegam pensando quando leem meus artigos: “ihhh, essa Tina fica aí falando do marido, da casa, do casamento”. O fato é que eu, como vocês, passei por esse processo de borboletas no estômago de ter encontrado o cara ideal e decidir me casar com ele. Não foi da maneira mais planejada e não noivamos por anos, mas nem tudo deve seguir uma forma tradicional, não é?
Conheci o Marc durante um período de estudos em Barcelona, já em meu segundo mês na cidade. Ele virou meu mundo de cabeça para baixo, eu nunca imaginei me casar com um estrangeiro! O fato de ele também não ser espanhol (ele é suíço!) nos uniu, porque ambos estávamos sozinhos em uma cidade que não era a nossa. Assim, de repente, vivíamos grudados!
Eu teria que voltar ao Brasil depois que meu curso acabasse, mas como voltar e deixar o amor da minha vida? Então, decidi ficar por ele, consciente que era uma mudança de vida grande, mas que valeria o risco. Por isso, não deu outra, nos casamos depois de um ano e meio juntos na cidade dele, lá na Suíça.
Nem preciso dizer que tampouco me imaginava casando em um cartório suíço, né? E mais, minha sogra teve que organizar tudo sozinha, correr atrás de papelada, reservar restaurante que tivesse opção para mim, que sou celíaca e não posso comer nada com glúten. Tudo o que fiz foi comprar meu modelito para cartório, pegar o avião e comparecer!
E assim foi o dia mais feliz da minha vida! Minha família e a dele juntas e tudo foi mágico, ganhei até um bolo de sorvete e suspiro de três andares. Aprendi a desapegar, não pude escolher nada além do que vestir e descobri que cafona, feio e de mau gosto é ser infeliz, é deixar de espalhar a alegria por aí.
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**Todas as fotos publicadas neste artigo são do arquivo pessoal da redatora.